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Quinteto AMIZADE - foto 2005

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Quinteto AMIZADE (2005)

Gravações inéditas de Bosmans e Glazunov

Alexander Glazunov

Sonho Oriental (9:03)

ISRC #
BR-ZOL-05-00027

Arthur Bosmans

3 Epigramas para quarteto de cordas
Giocosa (2:21)
BR-ZOL-05-00028
Melancólica (2:08)
BR-ZOL-05-00029
Galharda (1:46)
BR-ZOL-05-00030

Carl Maria von Weber

Quinteto para clarineta op. 34 em Si b Maior
Allegro (10:36)
BR-ZOL-05-00031
Fantasia (5:21)
BR-ZOL-05-00032
Minueto (5:38)
BR-ZOL-05-00033
Rondó (6:36)
BR-ZOL-05-00034
Duração total: 43:50
 

Clarinete: Felix Alonso
Violinos: Zoltan Paulinyi e Karla Oliveto
Viola: Sándor József Thurzó (direção artística)
Cello: Norma Lilian

O Quinteto AMIZADE surgiu na Epifania de 2003 para curtas temporadas anuais, restritas às semanas em que Sándor permanece no Brasil, contagiando os amigos com seu entusiasmo musical.

Este disco é a regravação de um recital realizado na Escola de Música de Brasília, em 20 de janeiro de 2004. Seria esta, portanto, a primeira gravação publicamente disponível de tais obras de Glazunov e Bosmans.

Os Epigramas ilustram o lirismo e o bom-humor de toda a produção de Bosmans. Originalmente escritos para quarteto de cordas, o próprio compositor adicionou a parte do contrabaixo para realizá-los com orquestra de cordas, escrevendo também uma versão para quarteto de violoncellos.

Glazunov-drawingGlazunov (1865-1936) foi um importante compositor, pedagogo e regente russo. O "Sonho Oriental" foi terminado em 13 de março de 1886, sendo uma elaboração de uma de suas primeiras composições, o "Adagio" para duas clarinetas. No ano seguinte, fez a versão para orquestra, mas expressou seu desejo de ver publicada a versão original apresentada neste disco.

O disco encerra-se com uma peça de Weber (1786-1826), que pode ser considerada praticamente um concerto para clarineta. Composta em 1815, sua dramaticidade e lirismo lembram verdadeiras árias de ópera.

Este repertório romântico ilustra o nome do grupo. Pouco antes da gravação, fizemos nossa apresentação na Epifania de 2005, no Mosteiro de São Bento, em uma capela bastante acolhedora. Logo após o concerto, para minha surpresa, um rapaz perguntou-me insistentemente o nome da última peça anunciada. Ao ser informado de que era o segundo quarteto de Borodin, mostrou-me a aliança no dedo, explicando que havia pedido a noiva em casamento durante aquela música!

É com este espírito inspirador que desejamos continuar atuando para levar alegria a todos através da boa música!

Zoltan Paulinyi.


Bosmans-FotoArthur Bosmans (13/10/1908 – 14/5/1991)

De formação praticamente autodidata, sua trajetória foi marcada pela obstinação e pelo esforço em direção à vocação musical. Nascido em Bruxelas e naturalizado brasileiro em 1953, começou a estudar música aos cinco anos. Ingressou na Escola Naval de Antuérpia, alcançando o grau de Primeiro Tenente em sete anos de atividades. Deixando a Marinha em 1932, dedicou-se à composição e regência, assumindo a direção da Filarmônica de Antuérpia. Veio para o Brasil em 1940, fixando-se inicialmente no Rio de Janeiro, onde regeu a Orquestra Sinfônica Brasileira. Mudou-se para Belo Horizonte, onde finalmente assumiu a cátedra de Composição e Regência na Escola de Música da UFMG e dirigiu a Orquestra Municipal e a Estadual. Recebeu o "Prêmio César Franck de Composição Sinfônica", com a obra "La Rue", escrita em 1932, além de várias condecorações de ordem cultural da Bélgica, França, Brasil, Espanha, Holanda. Como regente, foi responsável pelas estréias brasileiras de obras de Ravel, Prokofieff, Ginastera, além de divulgar, no exterior, obras de compositores nacionais como Mignone, Krieger, Gnattali e Fernandez.

 

INTEGRANTES

Félix Alonso (clarinete)

Fotofelixalonsomorales@yahoo.com.br

Natural de Cuba, iniciou seus estudos de clarineta com o professor Roberto Medina, recebendo o título de instrumentista, professor de instrumento e de música de câmera na Escola Nacional de Música de Havana (1994). Com apenas 13 anos, interpretou o Concertino de Weber com a Orquestra Sinfônica de Matanzas, onde, mais tarde, assumiria o posto de primeiro clarinetista. Nos anos de 1989 e 1991, foi vencedor de dois prêmios no Concurso de Clarineta Amadeo Roldán, realizado em Cuba. Participou de duas turnês à Espanha (1994 e 1995), incluindo a gravação de dois discos. Atualmente, cursa Bacharelado em Clarineta, na UnB (classe do professor Ricardo D. Freire), e leciona instrumento na Escola de Música de Brasília.

Clarinete: Buffet Crampon.

Zoltan Paulinyi (violino)

paulinyi@yahoo.com

Iniciou seus estudos musicais com dois anos e meio de idade. Aprendeu violino com Ricardo Giannetti, entre 1984 e 1999, além de participar de cursos com Ruggiero Ricci, Alessandro Borgomanero e outros. Vencedor do Concurso Nacional de Goiânia, em 2002, e do Prêmio dos Críticos de Arte (MG), em 1998. Estudou composição com o maestro Oiliam Lanna, no período de 1995 a 1999, e fez cursos livres com Oscar Edelstein e Harry Crowl, entre outros. Fundador de orquestra e de vários grupos musicais atuantes, é violinista da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional desde o ano 2000.

Veja suas composições (Sonatina e Hipnose) para o disco "Rabeca Moderna" gravado em conjunto com a Karla Oliveto (2002).

Violino: da escola de Sanctus Seraphin, cerca de 1750 (restaurado por del Picchia).
Arco: Carlos Martins Del Picchia, 1996.

Karla Oliveto (violino)

karlaoliveto@yahoo.com.br

Seus estudos de violino iniciaram-se em 1983, na Escola de Música de Brasília, onde obteve o título de Técnico em Instrumento, na classe da professora Marena Salles. Mestranda da Universidade de Brasília, instituição em que concluiu os cursos de Bacharelado em Violino (1997) - sob orientação da professora Ludmila Vinecka -, de Licenciatura Plena em Música (2000) e Especialização em Música de Câmera (2002). Atuou como solista sob regência dos maestros Emílio de César e Elena Herrera. Em 2002, gravou o cd "Rabeca Moderna", de música brasileira. Leciona violino na Escola de Música de Brasília.

Conheça o disco "Rabeca Moderna" gravado em conjunto com Zoltan Paulinyi.

Violino: suposto Justin Derazey, cerca de 1880.
Arco: Sáránszky Pál, da coleção de Paulinyi.

Sándor József Thurzó (viola e direção artística)

guarani96@yahoo.com

Vencedor de vários concursos, começou os estudos com seus pais, músicos consagrados húngaros, e depois com O. Boda e G. Márkos. Em 1968, recebeu o diploma em viola pela Academia de Música do Jassy e tornou-se 1Ž. viola e solista da Orquestra Filarmônica da Oradea. Tocou em oito países, em mais de dois mil concertos, realizando gravações na Romênia, em Londres e Vienna. Foi condecorado 16 vezes e tem 80 peças dedicadas a ele por compositores da Hungria, Romênia, Japão, Suécia, Noruega e Brasil. Desde 1997, é diretor artístico do Festival de Música Brasileira (Oradea) e professor na Universidade de Oradea.

Viola: Vuillaume, 1859.
Arco: Pfretschner, séc. XIX.

Norma Lilian (violoncello)

celista@hotmail.com

Começou seus estudos de viloncelo em Brasília. Graduada na UnB, fez curso superior de Música na École Normale de Musique de Paris e Mestrado na Universidade de Londres. É fundadora da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro e da Camerata Brasília. Como solista, tem realizado turnês pela América do Sul (Paraguai, Uruguai e Argentina) e Europa (França, Espanha e Portugal). A crítica de Nelson G. Risso, no "Hitos de la Temporada" do Uruguay (junho de 1999) a descreve com "...fidelidade profunda, experiência camerística madura, domínio técnico consumado...".

Cello: Buthod, cerca de 1850.
Arco: Nicolas Delaud, 1980.

Cláudio Raffaelo Santoro (técnico de gravação)

raffaellosantoro@hotmail.com

Estudou engenharia de som no Recording Workshop, em Ohio (1989). Diretor de sonoplastia do Teatro Arthur Azevedo (São Luís), de 1995 a 1997. Desde 2000, tem feito as gravações da Orquestra Barroca de Juiz de Fora. Atualmente é professor na Escola de Música de Brasília, onde coordena os cursos de verão na área de áudio.

Ricardo Dourado Freire (produção)

freireri@unb.br

Clarinetista e professor do Departamento de Música da Universidade de Brasília. Realizou seu Mestrado (1994) e Doutorado (2000) na Michigan State University, sendo orientado pela profa. Elsa Ludewig-Verdehr. Fundador e primeiro presidente da Associação Brasileira de Clarinetistas, tem trabalhado continuamente pela divulgação da clarineta e integração dos clarinetistas brasileiros.

Sobre a gravação

Técnico de gravação, edição e masterização: Raffaello Santoro, no estúdio da Associação Cultural Cláudio Santoro.
Assistência de gravação: Ricardo Teles
Gravação: estúdio do Departamento de Música da Universidade de Brasília (UnB), nos dias 5, 6 e 10 de fevereiro de 2005.
Produção: Prof. Ricardo Dourado Freire (UnB)
Fotografia e arte-final: Ricardo Rodrigues
Revisão de texto: Fernanda Oliveto (português), Nathaniel Vallois (UK) (inglês), Helene Paulinyi (húngaro).
Tradução: Iracema Yrlanda Simon e Zoltan Paulini (inglês), Felix Alonso (espanhol), Ernest Paulini (húngaro).
Homepage: PROjECT z
Material publicitário: Elohim Henrique Jr. (sandora@pop.com.br)
Patrocínio:
Fundo de Arte e Cultura (FAC) do GDF e Ormimaq.
Apoio: Departamento de Música da Universidade de Brasília (UnB)

Agradecimento especial a Eliana de Siqueira Alves, pela colaboração para a realização deste disco. Agradecimentos a Walquíria Bosmans e Arthur Jaak Bosmans, ao casal Francisco e Vitória Capelão e família, Sandra Loureiro de Freitas Reis (UFMG), Oiliam Lanna (UFMG). Não podemos deixar de agradecer a Fernanda Oliveto, Nathaniel Vallois, Iracema Simon, Helene Paulinyi, Antônio Bayma Jr., e todos os que ajudaram neste projeto, com a graça de Deus! A masterização encerrou-se no dia da solenidade do Sagrado Coração de Jesus, 3 de junho de 2005, com aprovação do quinteto.


DOCUMENTOS

“Fui convidado para a cátedra de viola no 24°. Curso Internacional de Verão da EMB, em janeiro de 2002, onde conheci o Zoltan, jovem violinista e compositor, que me presenteou com sua gravação do “Duo Magyar”, com a Karla. Surgiu-me a idéia de procurar apenas mais um músico, um cellista, para formar um quarteto de cordas no ano seguinte. Ao falar com Zoltan sobre este sonho, entusiasmou-se imediatamente! E, como somos amigos, o nome do grupo tinha que ser AMIZADE! Desde o início temos também um excelente clarinetista, marido da Karla, de modo que o quarteto alarga-se em quinteto. Graças a meus amigos brasileiros, estou no Brasil anualmente por dois meses, período no qual nos encontramos e preparamos nossos recitais.”

Sándor József Thurzó
fundador e diretor artístico.

 

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